A Rodin confirmou que a sua candidatura a um lugar na grelha da Fórmula 1 foi rejeitada pela Federação Internacional do Automóvel e revelou que planeava colocar a britânica Jamie Chadwick num dos seus carros.
No início deste ano, o órgão governativo do desporto abriu um processo de candidaturas para identificar potenciais equipas que pretendessem ingressar na Fórmula 1 a partir de 2025.
Embora o veredito em relação às candidaturas ainda não tenha sido anunciado pela FIA, diversas fontes garantem que apenas a submissão da Andretti Autosport recebeu luz verde – com Rodin, Hitech e os asiáticos da LKYSUNZ a verem os seus projetos serem rejeitados.
Esta quinta-feira, a Rodin emitiu um comunicado onde confirma não ter sido bem sucedida na sua tentativa de entrar na Fórmula 1.
A equipa baseada em solo neozelandês possui uma estreita colaboração com a Carlin, formação presente em todas as categorias de promoção, e pretendia tirar partido dessa parceria para ascender à Fórmula 1.
“A Rodin Cars participou no recente processo da FIA com o objetivo de entrar no prestigiado Mundial de Fórmula 1”, disse David Dicker, fundador da Rodin. “Infelizmente, a nossa candidatura não foi bem sucedida.”
“Gostaríamos de sublinhar que o nosso objetivo não é criticar a FIA ou pedir uma reconsideração da sua decisão. Respeitamos e aceitamos plenamente o resultado. O nosso único objetivo é divulgar informações que consideramos de interesse público para informar a comunidade da Fórmula 1.”
“Embora a Andretti tenha uma longa história de participação bem sucedida nas corridas nos Estados Unidos, o nosso programa oferece uma escada direta para a Fórmula 1, competindo nos campeonatos do Reino Unido e da Europa.”
“Agradecemos a oportunidade de ter participado no processo da FIA e desejamos à Andretti o maior sucesso na sua candidatura.”
Dicker revelou que a sua equipa planeava incluir uma piloto feminina no seu alinhamento.
“Comprometemo-nos a reservar um lugar para uma piloto feminina”, acrescentou. “Testámos o Liam Lawson, a Jamie Chadwick e o Louis Sharp nas nossas instalações na Nova Zelândia, tanto num carro de Fórmula 3 como no nosso próprio carro, o Rodin FZed, que é um carro um pouco mais rápido do que um carro de GP2/Fórmula 2. ”
“A Jamie teve um desempenho excecional e, se ela estivesse disponível, não hesitaríamos em colocá-la num lugar.”