Rudy Van Buren, que começou por dar nas vistas no mundo das corridas virtuais, tornou-se piloto de testes e de desenvolvimento do simulador da Red Bull.
O neerlandês, cuja carreira como piloto ficou interrompida após uma curta passagem pelo karting, dedicou-se exclusivamente aos simuladores entre 2011 e 2018.
Durante esse período, van Buren triunfou na iniciativa World’s Fastest Gamer promovida pela McLaren e ingressou na equipa britânica como piloto do simulador de Woking.
Van Buren regressou às pistas em 2019 para competir na Porsche Supercup Alemanha e deu este ano o salto para a categoria internacional do troféu monomarca, ocupando a décima posição no campeonato após a sexta de oito rondas.
O piloto de 30 anos, que também colaborou com a equipa de Fórmula E da Mahindra, afirma que o seu trabalho na Red Bull implicará maiores responsabilidades.
“É um aumento na confiança que depositam em mim e no geral há mais responsabilidade e estarei mais envolvido no quadro geral”, disse van Buren, que mantém uma relação próxima com Max Verstappen, formando regularmente equipa com o campeão do mundo de Fórmula 1 em provas virtuais de resistência.
“O meu papel continua a ser uma pequena parte do puzzle, são os rapazes na pista e os engenheiros que fazem todo o trabalho mágico.”
“Em 2018, depois do World’s Fastest Gamer, fiz parte da equipa de Fórmula 1 da McLaren, mas estava sempre em segundo plano. Na Mahindra estava mais em destaque e agora isto é mais um avanço.”
“Com o simulador a ser cada vez mais apreciado dentro das equipas de Fórmula 1, com todos os desenvolvimentos, tornou-se mais uma coisa importante dentro da equipa.”
“É uma mudança na carreira após três anos a correr de Porsche. Mas se uma oportunidade destas se coloca no teu caminho, tens de agarrá-la com as duas mãos.”
“É um daqueles momentos na vida em que podes dizer ‘estou orgulhoso disto’.”