George Russell afirma que a sua relação próxima com a Mercedes o levará a considerar Lewis Hamilton e Valtteri Bottas seus colegas de equipa daqui em diante e revela a existência de uma “extensa” conversa com Toto Wolff após o acidente de Imola.
O piloto britânico, que colidiu com o Mercedes de Bottas quando tentava ultrapassar o finlandês para ascender ao nono posto, recorreu às redes sociais na segunda-feira que sucedeu a corrida para se desculpar pela forma intempestiva como reagiu ao acidente.
“O incidente é uma coisa, faz parte das corridas, são coisas que acontecem”, disse Russell na conferência de imprensa de Portimão.
“Penso que as minhas ações depois do acidente não representaram o meu eu, fui contra os meus próprios instintos e mostrei alguma emoção, o que foi provavelmente uma decisão muito má no calor do momento, que levou a mais algumas coisas naquela tarde. Foi por isso que senti que era necessário expressar isso na segunda-feira de manhã.”
Embora garanta não ter recebido ordens para lutar de forma menos intensa em pista com os carros da Mercedes, Russell admite que precisará de “um pouco mais de senso comum” da próxima vez que tentar ultrapassar um dos flechas de prata.
“Penso que primeiro, se voltarmos a lutar contra um Mercedes, estaremos numa posição muito boa e a fazer um trabalho muito bom”, acrecentou. Portanto, esperemos encontrar-nos nessa situação. Mas não há definitivamente regras. Simplesmente um pouco mais de senso comum.”
“Estou aqui por causa da Mercedes, eles estiveram comigo nas categorias de promoção e ajudaram-me mesmo a entrar na Fórmula 1. E como consequência, eles são uma família para mim, assim como a Williams.”
“Para mim, o Lewis e o Valtteri são colegas de equipa como o Nicholas. Regra número um como piloto: não entras em acidentes com os teus colegas de equipa.”
Relativamente à extensa conversa com Wolff, diretor de equipa da Mercedes, Russell revelou que o austríaco foi “muito solidário e construtivo” e que “a nossa relação não ficou de todo afetada após o acidente”.