Carlos Sainz admitiu não entender a razão pela qual Sergio Pérez não recebeu instruções para lhe ceder o terceiro lugar durante o período de Safety Car em Jeddah, afirmando que essa situação o impediu de atacar Max Verstappen no reinício de corrida.
O piloto da Ferrari tirou partido do período de Safety Car para realizar a sua troca de pneus e regressou à pista ligeiramente à frente do Red Bull de Pérez.
No entanto, o mexicano permaneceu à frente de Sainz enquanto o Safety Car estava em pista e só cedeu a posição ao espanhol no decorrer da primeira volta em situação de bandeira verde.
“Foi sem dúvida muito estranho”, disse Sainz. “Penso que como desporto temos de continuar a analisar estas coisas. Podíamos simplificar muito mais as coisas se o Checo me tivesse dado a posição durante o Safety Car, o que basicamente me teria dado uma oportunidade de lutar contra o Max no reinício e teria dado ao Checo a oportunidade de lutar contra mim.”
“Tivemos muitas voltas para o fazer. A FIA não o permitiu e acho que, para o bem das corridas e para o bem da Fórmula 1, estas coisas precisam de acontecer mais depressa e de forma mais eficiente.”
“Criamos uma confusão que para mim é desnecessária, dado que fizemos seis voltas atrás do Safety Car e houve milhões de oportunidades para o Checo me deixar passar e ter uma boa luta no reinício.”
“Se eu tivesse sido ultrapassado pelo Russell, por exemplo, o que teríamos feito? O Checo teria de deixar passar também o Russell, o que teria sido tremendamente injusto para ele? Ou o Checo não me devolveria a posição porque havia o Russell entre mim e ele, o que teria sido tremendamente injusto para mim?”
“Não sei, é este tipo de coisas que, como desporto, temos de continuar a melhorar. Penso que temos de simplificar as coisas e torná-las mais fáceis de compreender, até mesmo para que os pilotos possam correr com uma mente muito mais clara.”