Kevin Magnussen diz que é surreal garantir o sétimo lugar na grelha de partida para o Grande Prémio do Bahrain após a “montanha-russa” das últimas semanas.
O piloto dinamarquês, que regressou à Haas para ocupar o lugar de Nikita Mazepin, colocou um carro da formação norte-americana no Q3 pela primeira vez desde 2019.
Apesar de um susto causado por um problema hidráulico no seu VF-22, Magnussen entrou em pista para registar o sétimo tempo, qualificando-se atrás do Mercedes de Lewis Hamilton e do Alfa Romeo de Valtteri Bottas.
“É de loucos”, disse Magnussen. “Isto é tudo o que alguma vez poderíamos esperar, estou sem palavras.”
“Tem sido uma enorme montanha-russa desde que recebi a chamada do Guenther. Houve alguns obstáculos que precisei de resolver e isso deixou-me um pouco nervoso.”
“Depois chegar aqui, pilotar o carro pela primeira vez, ficar com o pescoço dorido e esperar que o carro seja bom… Nunca sabes verdadeiramente durante os testes. E depois tive um problema na qualificação e pensei que não íamos entrar em pista no Q3. Que montanha-russa.”
“Sinto-me inacreditavelmente sortudo por estar numa situação em que tenho um bom carro de Fórmula 1. É muito divertido. Tivemos um bom ritmo de corrida nos treinos livres, mas não sabes realmente o que os outros estão a fazer em termos de potência e combustível.”
“Mas se conseguimos arrancar do sétimo lugar, temos de ir em busca dos pontos. A maior preocupação é a fiabilidade, diria eu, mas espero que possamos chegar lá.”