Max Verstappen e a Red Bull foram formalmente coroados campeões na Gala de Entrega de Prémios da FIA em Bolonha.
O neerlandês, o vice-campeão Charles Leclerc e o terceiro classificado Sergio Pérez receberam na noite de sexta-feira os respetivos troféus na celebração anual do órgão governativo do desporto – sendo que o monegasco subiu ainda ao palco por uma segunda vez para entregar o prémio de Rookie do Ano a Zane Maloney.
“As emoções são muito diferentes, mas acho que é assim que deve ser, porque durante toda a tua vida trabalhas para um objetivo em particular, que é ser campeão do mundo, portanto o primeiro é sempre mais emocional”, disse Verstappen quando solicitado a comparar os seus dois títulos.
“Mas este ano foi muito diferente. Penso que fomos mais competitivos. Ganhámos o campeonato de pilotos, o campeonato de construtores e tivemos muitas vitórias como equipa, portanto diria que este é melhor e mais recompensador. Mas o primeiro será sempre mais emocional.”
“Este ano foi muito, muito agradável. No ano passado foi a primeira vez que estive a lutar pelo título, portanto foi a minha primeira oportunidade para experienciar isso.”
“Como piloto, aprendes todos os anos, ganhas mais experiência e olhas para o que podes melhorar.”
“E quando estás a lutar pelo título, sabes que tens de somar pontos basicamente em todas as corridas. Foi por isso que ter aqueles abandonos no início do ano foi muito difícil, mas sabíamos que a partir desse ponto não podíamos cometer mais erros.”
“Portanto, tentas sempre ser o mais limpo e perfeito possível em todos os fins de semana. É isso que eu exijo de mim sempre que entro no carro.”
Christian Horner, diretor de equipa da Red Bull, dedicou o título de construtores a Dietrich Mateschitz e sublinhou o inestimável contributo do austríaco para o desporto motorizado.
“O que eu gostaria de dizer hoje é que vi muitos vídeos durante a gala e acho que em todos esses vídeos dos mais diversos campeonatos vimos o logótipo da Red Bull”, afirmou Horner.
“E eu gostaria de dedicar este título, este troféu, a um homem muito especial que fez muito pelo desporto motorizado e pela Fórmula 1.”
“Ele era um fã de desporto motorizado, acima de tudo. Ele deu a tantos pilotos que estão aqui nesta sala uma oportunidade em tantas categorias. Ele também deu oportunidades a milhares de engenheiros, técnicos, mecânicos, e penso que fez mais pelo desporto motorizado do que qualquer outra pessoa na história. Por isso, gostaria de dedicar este troféu ao Dietrich Mateschitz.”