Toto Wolff assume que a Mercedes não pensou que fosse possível terminar a qualificação tão longe das posições cimeiras e diz não ter respostas para a falta de ritmo dos seus carros em Paul Ricard.
Embora tenham estreado evoluções significativas nos seus monolugares, Lewis Hamilton e George Russell qualificaram-se na quarta e quinta posições, longe da pole position de Charles Leclerc.
Hamilton fechou a qualificação com um tempo quase nove décimos mais lento do que o de Leclerc, enquanto Russell perdeu mais de um segundo para o monegasco.
Wolff admite que o défice da sua equipa em relação à Ferrari e à Red Bull era “inimaginável” antes do fim de semana – especialmente após as prestações encorajadoras em Silverstone e no Red Bull Ring.
“Chegámos aqui a pensar que estaríamos na luta pela vitória e estamos mais longe do que antes”, disse Wolff.
“Estávamos a recuperar lentamente face aos primeiros classificados. Houve sinais positivos em Silverstone e depois fomos para a Áustria, uma pista onde normalmente não éramos nada competitivos, e estávamos perto. É um circuito de um minuto e estávamos a perder três décimos, o que era aceitável.”
“Depois trouxemos um pacote de atualizações bastante significativo para Paul Ricard, uma pista suave, e não temos desempenho. Simplesmente não temos desempenho. E não conseguimos perceber porquê.”
“Se me tivessem dito que estaríamos entre sete décimos e um segundo mais lentos, eu teria afirmado que isso não era possível. Portanto, é um pouco como uma chapada na cara.”