Stefano Domenicali, diretor executivo da Fórmula 1, afirmou que o Grande Prémio da Bélgica ainda tem hipóteses de manter o seu lugar no calendário em 2023.
O contrato do histórico traçado de Spa-Francorchamps termina no final da presente temporada e ainda não foi renovado para 2023, ano em que a Fórmula 1 continuará a expandir-se para mercados extra-europeus.
Para além da estreia do Grande Prémio de Las Vegas e da segunda edição do Grande Prémio do Qatar, o calendário do próximo ano poderá incluir o regresso da China e a primeira corrida em solo sul-africano desde 1993.
No entanto, as restrições relacionadas com a COVID-19 na China e as demoradas negociações entre a Fórmula 1 e a África do Sul fazem com que estes locais ainda não estejam confirmados nos planos do campeonato para 2023, situação que pode abrir caminho para a permanência de Spa-Francorchamps.
“Como podem imaginar, não posso comentar muito sobre isso, porque é preciso respeitar a formalização do calendário através do Conselho Mundial do Automobilismo”, disse Domenicali. “Mas nunca me viram dizer que será o último ano na Bélgica. Eu seria prudente nesse comentário, muito prudente.”
“Nas nossas discussões, houve sempre a intenção de encontrar uma mistura em que teremos pelo menos um terço na Europa, um terço na área do Extremo Oriente e outro terço nas Américas e Médio Oriente. Por isso, queremos ser equilibrados.”
“Claro que estamos a falar de um negócio onde o investimento, a contribuição financeira, é muito importante, mas sempre dissemos que as corridas tradicionais, as corridas que sabemos que não podem trazer o dinheiro que as outras trazem, têm todo o respeito da nossa parte.”
“Por isso, verão que isto também será respeitado, não só este ano, mas também no futuro. Com a Bélgica, as discussões ainda estão em curso. Estamos em Spa este fim de semana e vão vê-los (aos promotores) muitas vezes no meu escritório.”