Jean Todt, presidente da Federação Internacional do Automóvel, admite que “adoraria” divulgar os detalhes sobre a controvérsia associada à investigação dos motores da Ferrari, mas afirma que a Scuderia o impediu de fazê-lo.
Falando exclusivamente ao Autosport britânico pela primeira vez desde o anúncio relativo ao acordo confidencial entre a FIA e a Ferrari no que à conclusão da investigação à unidade motriz dos italianos diz respeito, Todt referiu que não está autorizado a explorar o tema publicamente.
“Se me perguntarem, eu adoraria poder dar todos os detalhes da situação, mas eles opuseram-se”, explicou Todt. “Eles foram sancionados, mas não podemos dar os detalhes da sanção.”
“E podíamos não ter dito nada, mas achamos que seria errado não dizer que o caso da Ferrari tinha sido discutido e que houve uma sanção.”
“Honestamente, é muito simples. Nós esforçamo-nos muito para chegar às nossas conclusões e elas [as equipas] não concordam com as mesmas.”
“Infelizmente, é um facto consumado de questões técnicas, porque os nossos técnicos dizem que ‘não podemos demonstrar com convicção que eles não estavam legais’.”