Kevin Magnussen acredita que o Grande Prémio de Abu Dhabi foi o último da sua carreira na Fórmula 1 e diz estar agora “super entusiasmado” por voltar a lutar por triunfos noutros campeonatos.
O piloto dinamarquês entrou na Fórmula 1 com a McLaren em 2014 e conquistou um segundo lugar na corrida de estreia, um resultado que viria a representar o seu único pódio da carreira.
Um discreto 18º posto com um pouco competitivo Haas VF-20 em Abu Dhabi comprova as dificuldades sentidas por Magnussen na temporada de 2020, a pior da sua carreira em termos estatísticos.
“É um pouco estranho, acho que não foi de todo uma boa corrida para nós, estávamos muito lentos”, disse Magnussen. “Mas sinto-me grato por ter tido a oportunidade de viver um sonho de infância, ter uma carreira na Fórmula 1. Não é fácil chegar até aqui.”
“Fiz seis temporadas, corri para algumas equipas fantásticas e tenho um troféu com o logótipo da Fórmula 1 em casa, nada mau.”
O próximo capítulo de Magnussen no desporto motorizado terá início no próximo mês de janeiro, com a participação nas 24 Horas de Daytona a marcar o início do seu percurso no IMSA, campeonato-norte americano de resistência.
Quando lhe perguntaram se um regresso à Fórmula 1 seria possível no futuro, Magnussen respondeu: “Penso que não, porque sinto mesmo falta de vencer, sinto falta de estar numa posição vencedora”.
“Sinto falta de estar num lugar onde me possa focar num campeonato e lutar por vitórias. Não é realista deixar a Fórmula 1 para ir fazer o IMSA e depois regressar a uma posição vencedora na Fórmula 1.”
“Se eu ficasse na Fórmula 1, teria gostado de evoluir e lutar por vitórias, e isso não vai acontecer. Portanto, estou mesmo ansioso pelo que vou fazer agora, super entusiasmado.”
“Isso faz com que seja muito mais fácil sair daqui, porque sei que vou estar numa posição vencedora no próximo ano.”