George Russell diz que o facto de ter sido forçado a abandonar quando estava a lutar pelos seus primeiros pontos ao serviço da Williams mostra como as corridas podem ser “brutalmente” duras.
O piloto britânico, que se tinha qualificado na 11ª posição em Spielberg, beneficiou da penalização atribuída a Yuki Tsunoda para arrancar de décimo em solo austríaco.
Russell tirou partido dos problemas alheios para ascender ao oitavo posto no início da corrida e estava a atacar a sétima posição de Fernando Alonso quando um problema na unidade motriz motivou a sua cruel desistência no Red Bull Ring.
“Para ser honesto, estou simplesmente desolado pela equipa, eles trabalharam tanto ao longo destes últimos três anos para perseguir estes pontos”, disse Russell. “Nunca sabíamos quando é que viriam e sabíamos que precisaríamos de um fim de semana perfeito.”
“Estávamos numa posição tão boa, oitavo com o pneu médio. Penso que o sétimo lugar era provavelmente possível, à frente do Alonso.”
“Quatro ou seis pontos é uma quantidade enorme, provavelmente a diferença entre o oitavo e o décimo lugar no campeonato. Vamos tentar de novo na próxima semana.”
Quando lhe perguntaram se tinha ficado surpreendido com o ritmo da Williams no Red Bull Ring, Russell acrescentou: “Não, porque sei que recentemente fizemos um grande trabalho para melhorar o carro, e sabia que o ritmo na sexta-feira foi forte.”
“Estava a dar tudo, a pilotar o mais rápido que podia para manter um Ferrari, um AlphaTauri e um McLaren atrás. Não costumamos estar nesta posição, temos de nos orgulhar do trabalho que fizemos. As corridas são simplesmente brutais.”