Carlos Sainz afirma que a Ferrari foi “apanhada de surpresa” com uma degradação dos pneus “duas vezes superior” em relação às outras equipas em Paul Ricard.
O piloto espanhol arrancou da quinta posição e conseguiu manter-se na frente do segundo pelotão ao longo do primeiro stint com pneus macios, antes de começar a sentir dificuldades com a degradação e cair para um dececionante 11º lugar.
Para Charles Leclerc, a diferença de competitividade face à sessão de qualificação foi ainda maior, uma vez que o monegasco cruzou a linha de meta em 16º após ter arrancado de sétimo.
“É bastante claro, bastante evidente, que hoje devemos ter tido algo de muito errado para estarmos tão longe do ritmo”, disse Sainz.
“Estivemos muito, muito longe do ritmo. Simplesmente degradamos os pneus duas vezes mais do que os outros.”
“Carros que ontem foram meio segundo mais lentos, ou três décimos, como os McLarens, hoje, no final da corrida, estavam a ser dois segundos mais rápidos por volta.”
“Desde as voltas até à grelha e, honestamente, a partir da primeira volta, o ritmo de corrida não estava lá. Estávamos a degradar massivamente os pneus.”
“É algo que nunca nos tinha acontecido antes e é algo que precisamos realmente de perceber, porque é bastante evidente que em algumas condições não estamos a tratar muito bem os pneus e estamos a andar para trás.”
“Portanto, é evidente que temos uma limitação com os pneus, com a forma como estamos a operar os pneus. É algo que teremos de analisar, porque acho que neste momento, isto definitivamente apanhou-nos de surpresa.”