Max Verstappen explicou ter inspecionado a asa traseira do carro de Lewis Hamilton por suspeitar que a mesma estava a fletir demasiado em certas ocasiões.
Ainda antes de Hamilton ser investigado por uma infração no DRS do seu carro, Verstappen foi visto a tocar na asa traseira do monolugar do seu rival no parque fechado.
No entanto, Verstappen, que não escapou a uma coima de 50 mil euros, revelou que não estava a olhar para o DRS, mas sim a analisar a flexibilidade da asa.
“Estava claramente a olhar para a asa, podem ver isso no vídeo”, confirmou Verstappen. “Estava simplesmente a olhar para o quanto a asa traseira estava a fletir naquele ponto.”
“Não teve nada a ver com o DRS ou com o que eles estiveram a investigar.”
Quando lhe perguntaram se estava à procura de algo específico no carro da Mercedes após a qualificação, Verstappen respondeu afirmativamente e explicou que estava relacionado com os testes de carga e deflexão que foram introduzidos pela FIA na sequência da polémica em torno das asas flexíveis que marcou o início da temporada.
“Tem-se falado [sobre o desempenho em linha reta da Mercedes] e penso que ainda há coisas a investigar, porque parece que a uma certa velocidade a asa ainda está a fletir”, acrescentou.
“Temos as nossas suspeitas de que algo se está a passar ali. No início do ano, todos nós tivemos de mudar as nossas asas traseiras no pilar central, por isso penso que ainda se passa algo que lhes está a dar mais velocidade máxima. Olhei para a asa traseira e há claramente algo a passar-se.”