“Se tivéssemos arrancado em segundo, dificilmente conseguiríamos manter os Mercedes atrás”: Mike Krack, diretor de equipa da Aston Martin, afirmou que a falta de competitividade no início da corrida comprometeu a prestação dos seus pilotos em Barcelona.
Depois de ter sido consistentemente a segunda equipa mais rápida ao longo dos seis primeiros Grandes Prémios do ano, a Aston Martin enfrentou em solo catalão o seu fim de semana mais difícil da temporada.
Sem argumentos para batalhar com a dupla de pilotos da Mercedes e o Ferrari de Carlos Sainz durante a corrida, Lance Stroll e Fernando Alonso terminaram isolados na sexta e sétima posições.
“Há uma pequena deceção em relação ao nosso ritmo, especialmente no primeiro stint com os pneus macios”, disse Krack. “Em comparação com alguns dos nossos concorrentes diretos, não tínhamos o ritmo, honestamente. E temos de perceber bem porquê, uma vez que a diferença era bastante substancial no início.”
“Alguns carros estavam a ultrapassar-nos com relativa facilidade. E precisamos de perceber isso.”
“Penso que se tivéssemos arrancado em segundo, teria sido difícil manter os Mercedes atrás de nós nesta fase inicial da corrida, nas primeiras 15 voltas.”
“Em alguns momentos, acho que fomos cinco, seis ou até sete décimos mais lentos. E isso é algo que precisamos de compreender.”
“Penso que estávamos muito fortes no final, com o duro. Mas nessa altura os danos já estavam feitos. Embora eu ache que não devemos chamar-lhe danos. Terminámos com os dois carros nos dez primeiros e somámos 14 pontos. Por isso, não é um drama.”