Embora acredite que no futuro será possível desafiar a Mercedes, a McLaren considera que esse não é um objetivo realista para 2021, ano em que se estreará com os motores do construtor de Brackley.
McLaren e Mercedes voltarão a unir-se para um acordo de fornecimento de motores em 2021, após o fim do contrato da equipa britânica com a Renault.
No final da temporada de 2014, a McLaren optou por abandonar a parceria com a Mercedes para se juntar à Honda, uma vez que acreditava que não poderia lutar com a equipa alemã se fosse uma das suas clientes.
No entanto, Zak Brown, atual diretor executivo da McLaren, diz estar “muito confiante de que a Mercedes fornece todas as equipas igualmente”.
“Dá para ver na telemetria, é óbvio que o que está nos carros da Mercedes é o mesmo nos carros da Williams e da Racing Point.”
Depois de um significativo trabalho nos bastidores, a McLaren recuperou e está a realizar a sua melhor temporada desde 2014, embora continue longe do desempenho da Mercedes, que domina desde o início da era híbrida.
Andreas Seidl, que se juntou recentemente à McLaren para assumir o cargo de diretor de equipa, concordou com Brown ao referir que “se fizermos tudo certo do nosso lado e se continuarmos a trabalhar muito, podemos conseguir desafiá-los a certa altura”.
No entanto, quando lhe perguntaram se a McLaren poderia tirar partido dos regulamentos de 2021 para igualar o nível da Mercedes, Seidl respondeu: “Não, definitivamente não. Precisamos de ser realistas.”
“O próximo objetivo é dar mais um passo no próximo ano, espero que possamos dar um salto em termos de desempenho ou tempo por volta e ficarmos entre onde estamos agora e as equipas da frente.”
“A partir de 2021, os novos regulamentos entram em vigor, mas precisamos de ser realistas. As três principais equipas não estão lá apenas por terem mais dinheiro.”